quarta-feira, 5 de setembro de 2007
independência(?)
(In)dependência.
Almas de parasitas infiltradas sob orvalhos da alvorada da nação glorifica injurias de suicidas imigrantes que corroem rostos e sobem escadas de renegados sem heróis.
Cabanos, negros, índios, rebeldes... vitimas de sorrisos pérfidos e traidores pagam no purgatório patrocinado pelos homens brancos que eficaz de cal virgem.
Sombra. Assassinos. Traidores.
Ecos de uma sangria vigiando camadas populares que inspiram-se pelas flores do Uruguai, Argentina e gotejam mobilização. Rebelde, Rebelde!
Guerra das Cisplatina. Uma inspiração? Um meio? Um olhar daltônico?
Um sonho! Uma reforma! Rebelde, Rebelde!
Conversadores e liberais se complementam. São traidores, vermes, porcos, que envenenam com fezes burguesas os discursos pelo massacre – ao massacre por discursos, um suposto nacionalismo. Eco!
Ao levante das lâminas as poças de sangue negro respingam sobre solos que se rendem a suruba republicana. Interesses da Elite.
Carnaval pela sapucaí como jornada de tolos vibram e gozam risos da burguesia para manter a ordem. Nacionalista? Mercenários.
Inexorável independência pedala sobre estrias de mulheres brancas e negras infelizes.
Mulheres que possuem corações em forma de porão. Porão cheio de ratos. Cheios de revolução industrial. Cheios de rumores ingleses. Cheio de mentiras.
Elas são meras latino americanas que sedem sorrisos ao voto censitário dos vermes. Dos homens. Dos homens brancos. Patriarcas. Sexistas.
Religião, doutrina, estratégias, controles. Massas inferiorizadas, rendição.
Sorrisos de José Bonifácio, Dom Pedro, e Regente Feijó rendem almas parasitas infiltradas sob orvalhos da alvorada da nação que glorifica injurias e meios que dependem dos meios.
‘Independência”. Rebelde? Rebelde?
Assassinos.
(Texto: Por Molotov: Baseado nas camadas inferiorizadas submissas de negros, pobres imigrantes falidos, mulheres como um todo, índios e mestiços que sofrem antes mesmo de 1822)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário