segunda-feira, 3 de setembro de 2007

CHILE EM CHAMAS...Os protestos populares não param, já passou a hora de ouvir a voz do povo. Não vamos parar nunca!!! Em uma jornada convocada pela Central Única dos Trabalhadores chilena, milhares de pessoas saíram ao centro de Santiago e em diferentes partes do país em protesto à continuidade das políticas neoliberais de Michelle Bachelet. Como em outros protestos de rua, as instituições chilenas respoderam com repressão: o saldo, mais de 400 detidos.A jornada começou na entrada da manhã com ações descentralizadas que já são clássicas na periferia de Santiago: barricadas e coquetéis molotovs para interromper o trânsito. Baixo a palavra de ordem: “Não ao neoliberalismo! A conquistar um estado social, democrático e solidário”, denunciaram a continuidade neoliberal da política econômica do atual governo socialista. O centro de Santiago amanheceu baixo um impressionante operativo policial já que o governo se negou a autorizar o protesto. O dispositivo repressivo começou a marchar na metade da manhã cercando diferentes pontos de concentração. Os distintos grupos de manifestantes deveriam evitar as retenções policiais para tentar se unir frente o Palácio de La Moneda, coisa que não conseguiram pelas bestiais investidas policiais. Ao meio-dia, quando os detidos já somavam centenas, a presidente afirmou que “ no meu governo os trabalhadores poderão sempre expressar pacificamente suas demandas e defender seus direitos”, enquanto assegurava que “há espaço na democracia para se expressar pacificamente, assim que cuidemos do que temos”. Simultaneamente e a poucas quadras do palácio presidencial, os carabineiros dissolviam as colunas de manifestantes.No anoitecer, foi confirmado a quantidade de detidos, superava os 400. Evidenciamos que o atual governo chileno não só está disposto a perseguir e prender mapuches e estudantes senão que tomou a firme decisão de sustentar mediante a repressão suas políticas anti-populares...

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