


Com perguntas simples conseguimos absorver vários pontos de partida. No decorrer da história pós-segunda revolução industrial onde mulheres foram tidas como salva-guarda dos lucros exigidos nas áreas de industrialização vimos que a estrutura social tida assumia um eixo de exploração nas mulheres e suas minorias (uma questão de classes). O que ocorreu não foi uma “conquista” dessas minorias no mercado de trabalho, foi uma aceitação da sociedade para a marginalização das mulheres. No plano social sexista onde todos os controles e camadas sociais são desiguais a luta de classes tornou um embate e supriu com a luta das mulheres pobres.Afinal, por que elas lá iriam chamar de “irmãs” as burguesas que as exploravam? (Sim, assume aqui os primeiros pensamentos radicais esquerdistas das mulheres tomando uma amplitude mais anarquista e lógica).
Seguindo outro ponto de vista/e o mesmo ao mesmo tempo, ficava claro que a “iguald
ade” proclamada entre os sexos pelas feministas de esquerda não assumia como pano de fundo um xerox de um mundo igualitário pois o que reivindicavam não instituía a ausência de classes, mas sim a presença de uma única classe constituída por materialismos (eis aqui o titulo sarcástico desse texto pelo qual eu nomeio por “mera coincidência” como “O manifesto do Apartido feminista”). Tendo um ponto de vista menos maciço e mais puro (diga-se, libertário) a “igualdade” proclamada entre os sexos por feministas sem governo, partido, e classes, exige que os fatores políticos propostos pelas políticas das mulheres não signifiquem somente igualdade entre mulheres e homens. No entanto, se significa também a igualdade entre mulheres e mulheres, e homens e homens.
O que ainda não foi sugerido é quebra do estado (por isso se reivindica direitos como o aborto, a espera de um legislar que por plebiscitos somente “GLOBALIZA” a burocratização). Várias conquistas que as feministas comunistas puseram em pauta sempre foram demarcadas por idéias particulares de núcleos políticos, tais como os partidos. Apelidando as feministas libertárias como uma nova política feminista. O novo-feminismo quer a quebra dos poderes universais. E como. Por que as mulheres não podem sonhar com hospitais anarquistas para suprir a questão da “necessidade por lei”? Porque não se quer pedir por favor para “deixar-se” fazer (como o aborto). A única lei que se aceita beber da fonte – pelo MAF (movimento apartidário feminista), são as leis livres. O corpo é teu? Faça o que quiser com ele (e é lógico, sem pagar impostos). Por exemplo: o corpo é teu, você sabe disso. Por que raios você deveria “casar” com o estado? O corpo é teu, você sabe disso. Por que raios você deveria trabalhar para alimentar uma economia capit
alista, e pagar impostos? O corpo é teu, você sabe disso. Então, por que raios você precisa de instituições políticas, religiosas, “significativas”? A junção de todos os controles “masculinitários” com a Globalização sufoca aquilo que nós chamamos de emancipação das mulheres (você já assistiu algum comercial emético de máquina de lavar roupas? *máquinas extremamente tecnológicas. Você lembra que nos comerciais chamaram o Confort ou o OmoMultiação de liberdade para as mulheres?) Se esses três demônios do sistema não desaparecerem junto com o próprio, a LIBERDADE para as mulheres nunca virá, porque de fato todos sustentam as raízes do patriarcado e perpetuam tal ordem vil.

No ano de 2000 pra cá esse novo feminismo usou de novas estratégicas para reagir contra o estado e o capital, assim como várias mulheres foram presas. Quando usando novas táticas e havendo detenção, por que acreditar que estaríamos conquistando um mundo novo? Se deter manifestante torna-se uma ação do estado que por sua vez parte por ser opressor, por que as mulheres devem acreditar que opressores trazem a paz? (Podemos acreditar que os que nos prendem hoje trás a nossa liberdade no amanhã?) O plano de mundo atual questionado, participa de um modelo eventual de classes onde exceções e particularidades de mulheres por mulheres – não representam de fato o domínio da conquista da luta feminina pela massa feminina (por que há divisões).
Ainda existe

Que morram os partidos

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