sexta-feira, 2 de novembro de 2007

esse texto é o pior de mim, não leiam







A mulher, a estética, os modos de produção: o regionalismo cívico.


A primazia da estética está configurada no modo em que o percurso na história é demarcado pelas tradições culturais onde se eleva em diâmetro ou parâmetro a sustentabilidade do elemento “ser”, sendo a estética estilizada pelos contextos históricos, onde se refere a seu percurso um caminho de divisão de gênero, assim sendo tudo confeccionado pela dualidade a qual seria fundamentada e adaptada pela pré-destinação a cada individuo. O que atribui o percurso da pré-destinação da estética palpável pelas influencias culturais e até mesmo econômicas (como a calça jeans feminina na pós-revolução industrial) é a ligação “macho, fêmea” dirigida a cada papel desse ser, que é, sem exceção, o preenchimento do ofício em seu cargos e profissões adaptados a cada civilização pelas normas do modo de produção. O que estaria ligado acima de tudo, ao regionalismo profissional do ser de caráter civil, o qual, cada individuo que cumpre os termos dessa pré-destinação estaria localizado rotineiramente em zonas “x”, e “y” tal como, compreende-se que “homens advogados jamais trabalhariam em puteiros”, e “mulheres domesticadas jamais sairiam de suas cozinhas”. Esse cenário dirigido a cada elemento o qual cumpre uma responsabilidade dada pela sistemática função da divisão de gênero, é no entanto, a resposta das épocas que tornariam o homem-macho o maior agente vitimista do seu próprio sistema, saindo do século 20, o qual, deflagraria um século totalmente sangrento tal qual seria o ultraje de seus antigos períodos até sair da idade média, o qual estaria totalmente ligada à essas mesmas funções pelo sistema patriarcal. Só que após a idade média, após a primeira revolução industrial, após os ideais burgueses, após o processo do capitalismo mercantilista para o capitalismo industrial, esse agente se tornaria preso a um circulo vicioso de guerras, o qual, dirigia à classe operária uma necessidade do próprio capitalismo de função que seria substituído pelas mãos de obras femininas marginalizadas. Saindo, então, do contexto de passivas, domesticadas, putas ou bruxas, as mulheres e seus macacões marcaria a ausência da estética pré-destinada à tal adaptação à calça jeans.
Na Grécia antiga no período clássico, também alastrado por guerras, as mulheres de Esparta recebiam quase a mesma função em quanto seus maridos lutavam em guerras médicas. Porém, os soldados gregos naquele período ao contrário de algumas civilizações enfeitavam seus próprios cabelos com flores (que hoje em dia é “coisa de mulher”).
Essas mudanças de hábitos que carregariam os contextos históricos estaria totalmente pendurada aos contextos geopolíticos pós-taylorismo na civilização contemporânea e na pratica, não representaria nenhuma libertação ao que seria na mudança de habito, a liberdade feminina. Pelo contrário, as mulheres do século 20 e 21, não deixaram de ser submissas apenas mudaram de zonas rotineiras. Na qual se encaixa a realidade desse processo, é, no mínimo sábio dizer que a dupla jornada evidencia não só um abuso a carga horária da mulher como uma falta de conceitos a qual alguns homens se recusam aceitar: falo, divisão de tarefas. Por mais que o homem moderno tente se dizer igual em algumas coisas, passando base na unha porque diz ser higiênico, muitos não saíram dos seus postos opressores para compartilharem a linha imaginaria do oficio da “igualdade real” (não vou entrar em detalhes personalizantes do capitalismo).
O que sobrepõe, é que, a estética para mulher é mais um agente opressor, não simboliza somente traços culturais, a estética feminina está ligada à uma parcela indispensável daquilo que os regimes do homem a atribui. Tal por ser a sistemática atual capitalista, então, os homens “permitem” que as mesmas usem camiseta azul ou boné.
Em outros tempos, em outras épocas, decaindo o império burguês ou não: a liberdade acima de tudo feminina só será consolidada se houver uma rejeição universal ao todos os públicos que os homens dizem ser livres: tal como, a democracia regida e ligada a uma espécie de governo, tal como o estupro que não é nada ocasional e que se deixa pela estética o próprio rastro da violência, sendo dada pela pornografia, ou qual modo de produção queira. A revolução das mulheres deve cooperar pelo caráter intelectual: a maior alma da massa feminina está ligada a este posto. Sabemos usa-las como um todo, ao invés de canhões, registraremos nosso ódio sem glória e sem louvores todo esse nosso contra senso. Sendo a estética-dominante renegada, os serviços adaptados niquelados (seja qual for), a pré-destinação em massa totalmente usada contra a própria massa, os padrões de beleza substituídos por um foda-se. Ao que diz a primazia da estética, seus contexto históricos próprios inimigos das mulheres uma fraternidade saudável à retórica da violência, só será consolidada quando o império macho fantasma estará destruído e livre não só de uma economia, livre acima de tudo do social.

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